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Doença cardiovascular é a principal causa de morte no Brasil

Entre os fatores que predispõem uma pessoa a ter um infarto estão a vida sedentária, sem a prática de exercícios físicos; alimentação industrializada, rica em gorduras; além do tabagismo

A doença cardiovascular é a principal causa de novas internações e de mortalidade no Brasil e nos países desenvolvidos,segundo o médico Everton Padilha Gomes, cardiologista assistente do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (InCor). É um tipo de dado surpreendente e silencioso porque, muitas vezes, se pensa que o traumatismo, os cânceres e doenças infecto-contagiosas sejam a principal causa de mortalidade. Mas, a doença cardiovascular é a principal causa”. .

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Gomes explica que cerca de 50% dos pacientes que sofrem um infarto agudo do miocárdio não chegam vivos a um hospital. Por isso, há necessidade de novas terapias, abordagens dinâmicas e mais rápidas em relação a esses casos, que possibilitem salvar vidas, com um atendimento precoce a esse tipo de pacientes. Com essa finalidade, foi desenvolvido o projeto Treinamento Integrado em Medicina de Emergência (Time), de capacitação de profissionais de saúde em todo o país, numa parceria do InCo com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica, além de instituições educacionais do Rio de Janeiro e São Paulo.

O Time já passou este ano pelas cidades de Santo André, São Paulo e Campinas (SP), Dourados (MS) e Manaus (AM). Hoje, ele está no Rio de Janeiro, onde terá dez edições com turmas de 30 alunos. A programação de 2009 prevê que o projeto passe ainda pelas cidades de Porto Alegre (RS), Sorocaba (SP), Recife (PE), Curitiba (PR), Brasília (DF), Rio Branco (AC), Natal (RN), Botucatu (SP), São José do Rio Preto (SP), Belo Horizonte (MG), retornando também a São Paulo.

O cardiologista do InCor explicou que o objetivo principal do projeto é reciclar os profissionais de saúde, “de tal maneira que eles possam dar um atendimento mais rápido aos pacientes. E,agindo da maneira correta, eles vão prevenir não somente o infarto, mas também sequelas que advêm de um infarto agudo do miocárdio, por exemplo, que não é tratado precocemente”. O número de internações de pacientes que sofreram um infarto no Brasil aumentou 65% no período de 1998 a 2005, subindo de 119 mil para 196 mil, de acordo com o Ministério da Saúde.

“A incidência de infarto tem sido crescente no país”, afirma o especialista.Outra curiosidade observada pelos médicos em relação à doença é que, ao contrário do que ocorria no passado, o infarto não está relacionado à pessoa idosa ou aposentada. Pessoas cada vez mais jovens sofrem de infarto agudo do miocárdio e necessitam de tratamento adequado”, afirma o médico Everton Gomes.

Entre os fatores que predispõem uma pessoa a ter um infarto estão a vida sedentária, sem a prática de exercícios físicos; alimentação industrializada, rica em gorduras; além do tabagismo, que ainda tem grande prevalência na população brasileira. O cardiologista afirma que cada vez mais a sociedade brasileira está se parecendo com a sociedade do primeiro mundo. Advertiu, porém, que “esse primeiro mundo nem sempre traz vantagens do ponto de vista geral”.

A população brasileira experimentou uma transformação significativa nos últimos anos. Há 40 anos, o grande fator de mortalidade no país eram as doenças infecciosas. Hoje, ainda há bolsões de pobreza onde ocorrem doenças infecto-contagiosas, mas essa não é a causa maior de mortes no país, segundo o cardiologista. Também a média de vida do brasileiro aumentou de cerca de 65 anos, registrada há 15 anos, para 72 anos atualmente.

Estudo realizado por especialistas norte-americanos mostra que cada minuto perdido nas três primeiras horas após a apresentação de sintomas do infarto agudo do miocárdio custa ao paciente uma média de 11 dias de vida. Se o paciente não for atendido adequadamente nas primeiras horas, ele vai ter seqüelas que vão reduzir a sua vida. É uma pessoa cuja expectativa de vida diminui de maneira significativa”, alerta Everton Gomes.

Fonte: http://www.opovo.com.br/saude/888875.html ————————————————–

28/06/2009 Posted by | Curiosidades, Saúde, Textos Biológicos | 1 Comentário

Entenda a diferença entre ataque cardíaco e infarto

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O coração funciona como uma bomba de ejeção de sangue para todo o corpo humano. Quando se contrai, distribui sangue pelas artérias; e quando se dilata, traz o sangue de volta para dentro dele, pelas veias. A parada cardíaca ocorre quando o coração para de funcionar. Nessa condição, ele deixa de exercer a função de bomba, inviabilizando a circulação do sangue pelo organismo.

De acordo com o cardiologista e diretor da Unidade Clínica de Coronariopatias Agudas do Incor HC/FMUSP, doutor José Carlos Nicolau, o infarto é a causa mais comum de parada cardíaca na população.

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“Além de fazer com que o sangue circule pelo corpo, o coração também precisa de sangue para o próprio funcionamento. Quando há obstrução de um vaso que alimenta o órgão, a região relacionada a esse vaso pode vir a morrer. Isso é o infarto do miocárdio (do coração)”, explica, acrescentando que o infarto tem tamanho e repercussão variáveis, dependendo do vaso que tiver sido obstruído.

De 3.439 infartados, atendidos no Incor nos últimos dez anos, 479 tinham 50 anos ou menos. O especialista lembra que, quando há uma parada cardíaca, é fundamental que haja atendimento rápido.

“Em alguns casos, é possível reverter o quadro. Quando o atendimento é feito prontamente, diminuem-se os riscos de lesão cerebral”, informa.

Além do infarto, há outras diversas causas que podem levar à parada cardíaca, como insuficiência cardíaca em fase terminal, embolia pulmonar, arritmia cardíaca congênita, entre outras.
Fonte: http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI3845628-EI1497,00-Entenda+a+diferenca+entre+ataque+cardiaco+e+infarto.html

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27/06/2009 Posted by | Curiosidades, Saúde, Textos Biológicos | Deixe um comentário

A Gripe Suína

.Acompanhe como um vírus e seu histórico de mutações genéticas trouxeram novo pânico à humanidade

 FOTOS: DIVULGAÇÃO / SHUTTERSTOCK

A história se repete ao longo dos séculos, registrando a cada 10 ou 50 anos uma doença causada pelo vírus influenza e baseada nos sintomas clínicos do que hoje conhecemos como gripe. Estão nessa lista os faraós no Egito (2500 a.C); os chineses no ano 500 a.C; muitos povos nos séculos seguintes; praticamente o mundo todo em 1918; agora o México em abril de 2009. Neste mês que o mundo foi novamente sacudido por uma ameaça que nunca saiu totalmente de cena. E, sempre que retorna, vem como uma velha senhora repaginada. É mutação a palavrachave para entender por que o festival de espirros e coriza, acompanhados ou não de febre, dores generalizadas pelo corpo e prostração, é mais do que uma doença sazonal, combatida com chás, repouso e fórmulas antigripais. Recomeçou entre os mexicanos, mas já faz vítimas mundo afora..

.MULTIDÃO DE MASCARADOS

“O que ocorre é o surgimento de vírus novos, com material genético diferente daqueles micro-organismos que já conhecemos”, afirma o infectologista Stefan Cunha, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, autor do livro A história da humanidade contada pelos vírus (Editora Contexto, 2008). O influenza, explica ele, vive nas aves aquáticas, migratórias e selvagens que, por sua vez, eliminam continuamente o vírus na natureza (lagos, represas etc.), fazendo com que possam alcançar outros animais,até mesmo nós, humanos, na cadeia de seres vivos. Foi o que aconteceu em abril último. Um vírus com novas características — ainda que parente próximo daquele brando que nos faz espirrar sempre que a temperatura cai, a poluição aumenta ou a imunidade oscila — assumiu o horário nobre dos noticiários e fez surgir multidões de mascarados, com medo da transmissão pelo ar comum respirado.
A primeira vítima, que morreu cinco dias após apresentar os primeiros sintomas, foi uma fiscal de censo que trabalhava de porta em porta em uma província mexicana. Ou seja, contraiu o vírus e o disseminou, sem saber ser portadora — o risco de transmissão entre humanos é maior nos primeiros dez dias de contato. Como novos casos não paravam de aparecer, os médicos enviaram sua secreção para análise no Centers for Disease Control and Prevention (CDC), em Atlanta, o centro de vigilância epidemiológica nos EUA. Foi lá que se confirmou tratar-se de um vírus tipo A, subtipo H1N1, cuja estrutura se assemelha ao da gripe espanhola.
PORCOS E AVES
Nessa primeira grande pandemia de gripe que o mundo tomou conhecimento, com o avanço do vírus para amplas áreas do planeta (na epidemia, ao contrário, os episódios são restritos a uma região ou país), morreram entre 20 milhões e 40 milhões de pessoas. No Brasil, foram 35.240 mortes. Como no caso atual, tratavase de um vírus muito diferente do que já havia circulado e que, portanto, não encontrou imunidade prévia na população. Também é importante o tipo de resposta imune que ele desencadeia. Aparentemente, a linhagem que causou a gripe espanhola em 1918 produz uma resposta imune muito violenta nos infectados.
“As mutações sempre existiram, mas hoje há o agravante de mais aglomerações de animais do que antes. Criações de porcos são um caldeirão para surgirem novos vírus porque recebem aves migratórias e, muitas vezes, dividem o mesmo espaço com criação de aves”, traduz Stefan Cunha. Por outro lado, homens e porcos têm, como espécie diferenciada, seus tipos de vírus influenza, como também as aves.
Ainda conforme o infectologista,caso o porco seja infectado por um vírus da ave e outro humano, ele pode estar com dois ou três vírus diferentes.
No porco ocorre, então, uma mistura dos genes e formação de um novo vírus desconhecido para o homem. “É assim que nasce uma nova pandemia”, explica Cunha. Ele acrescenta que o nosso próprio vírus humano sofre pequenas mutações que o tornam diferente ano após ano. É por essa razão que todas as pessoas podem ter gripe todos os anos. É também por isso que a vacina contra o vírus da influenza humana é continuamente atualizada. As doses aplicadas num ano não têm qualquer efeito no ano seguinte porque o vírus já mudou.
COMO SE FORMA UM VÍRUS MORTAL
O vírus influenza se assemelha ao ouriço-do-mar, mas milhares de vezes menor: é esférico, com várias projeções ou saliências em sua superfície.
Ele desliza pelas vias respiratórias do animal ou homem atingido em busca das células. Utiliza projeções da sua superfície para encontrar e reconhecer a célula-alvo de seu ataque. Procura por moléculas que se encaixem perfeitamente às suas. Caso a encontre, o vírus adere e invade a célula.
Na estrutura A/H1N1, o H significa presença da proteína hemaglutinina, que é diferente em cada tipo de vírus. Ela funciona como um radar para encontrar sua presa pelo contato. Se não a reconhecer, então a invasão é abortada. São conhecidos 16 tipos de hemaglutinina e, portanto, classificamos os vírus influenza de H1 até H16.
Existe, ainda, outra molécula presente no vírus, a neuraminidase (N) com 9 tipos diferentes. Portanto, também classificamos o vírus de N1 a N9. Poucos deles conseguem infectar outras espécies além daquela onde se originaram.
No caso da pandemia iniciada no México, a letra A foi acrescentada para indicar a transmissão de animais para humanos e entre estes. Os vírus influenza do tipo B e C são menos agressivos e identificam as gripes comuns, combatidas pela vacinação anual preventiva.
FOTOS: DIVULGAÇÃO / SHUTTERSTOCK
MATERIAL ADAPTADO DO LIVRO A HISTÓRIA DA HUMANIDADE CONTADA PELOS VÍRUS, DE STEFAN CUNHA (EDITORA CONTEXTO).
MUTAÇÕES PERIGOSAS
A mutação, porém, não é uma sentença de indestrutibilidade. Não em face da ciência atual. “É apenas um vírus novo que não sabemos como vai se comportar no homem, se será mais transmitido ou com maior mortalidade”, esclarece Cunha. Mas, na realidade, o A/H1N1 surpreendeu os virologistas pela rápida adaptação ao contágio entre humanos. Na gripe aviária, por exemplo, o vírus não encontrou uma forma de transmissão entre os humanos. Todos os casos foram de pessoas em contato com animais, como lembra Edison Durigon, também virologista e pesquisador da Universidade de São Paulo. Os casos ficaram restritos a Hong Kong e o risco de epidemia foi contido com o sacrifício de praticamente toda a criação de frangos do país. Apesar das ações preventivas, o vírus ressurgiu seis anos depois e foi responsável por 25 mortes na África e Europa.
FOTOS: DIVULGAÇÃO / SHUTTERSTOCK
Há outro aspecto destacado pelo infectologista David Uip, diretor do Hospital Emílio Ribas, o de que a disseminação das informações e os tremendos avanços da ciência mudaram a correlação de forças com os micro-organismos que causam pânico. “Desde 1968 não houve vírus de doença respiratória com força suficiente para causar uma pandemia global. Isso se deve ao fato de que os países se prepararam, aperfeiçoando mecanismos de vigilância e controle de doenças. E a medicina avançou, com o advento de novos tratamentos, remédios e vacinas”, pondera Uip.
NOVA VACINA
No caso da gripe suína (A/H1N1), uma vacina ainda teria de ser desenvolvida, e o intervalo previsto pela Organização Mundial da Saúde é que um imunizante possa estar disponível no prazo máximo de seis meses. Até o segundo semestre deste ano, portanto, pacientes e médicos continuarão contando com os antivirais.
Segundo comunicado do CDC, “as provas laboratoriais indicaram que o tipo A (H1N1) é suscetível aos medicamentos oseltamivir e zanamivir”.
Para Nancy Junqueira Bellei, coordenadora do Centro de Pesquisa de Vírus Respiratórios da Universidade Federal de São Paulo, os antivirais só devem ser tomados sob receita médica, diferentemente de remédios sintomáticos. O grande risco da corrida aos medicamentos, sem critério médico, é o de criar resistência à única forma de tratamento atualmente disponível para agir na enzima responsável pela duplicação de um vírus que tira o sono de governos, cientistas e populações em todo o mundo.
Tira-dúvidas
QUAIS SÃO AS FORMAS DE CONTÁGIO DOS SUPERVÍRUS? SÃO AS MESMAS DAS GRIPES “SIMPLES”?
Sim, tosse, espirro e, principalmente, eliminação do vírus nas mãos do doente com contaminação de objetos. A pessoa toca no doente, apanha objetos com vírus, em seguida leva as mãos à boca, nariz ou olho. Portanto, é fundamental lavar as mãos sempre e evitar tocar essas regiões cujas mucosas facilitam o processo de infecção.
POR QUE A VACINA CONTRA A GRIPE É INEFICAZ NESSES CASOS?
Por se tratar de um vírus novo, no qual a vacina atual não tem qualquer efeito protetor. Após a identificação do vírus, desenvolve-se a vacina em seis meses
FOTOS: DIVULGAÇÃO / SHUTTERSTOCKQUAIS MEDIDAS PREVENTIVAS EVITAM A TRANSMISSÃO DO VÍRUS?.
Doente gripado deve permanecer em casa para não transmitir na escola, trabalho, shopping, cinema etc. Ao espirrar ou tossir, deve cobrir o rosto com lenço ou máscara descartável, ficar em quarto único com janelas e portas abertas para ventilar. Quem cuida do paciente deve usar máscara e jogá-la fora após o uso. Em geral, recomenda-se, em uma situação de risco de circulação de vírus, manter as mãos limpas e não levá-las à boca, nariz ou olhos, e evitar ambientes com concentração de muitas pessoas.
COMO É O TRATAMENTO APÓS O CONTÁGIO?
Com a confirmação diagnóstica, o tratamento é feito com drogas antivirais, sempre a critério médico. Podem também ser utilizados medicamentos sintomáticos (para febre e dores) e líquidos orais. Os serviços de saúde devem estar especialmente atentos àquelas pessoas com maior risco de desenvolver formas graves de gripe, como idosos, portadores de problemas crônicos de saúde, imunossuprimidos etc.
COMO O VÍRUS AGE NO CORPO?
Ele se liga às células que revestem o aparelho respiratório e as agride. Causa inflamação do sistema respiratório e pode acometer os pulmões, causando pneumonia viral.
QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESSE VÍRUS?
Acomete maior numero de pessoas, porque é um vírus novo e todos são suscetíveis à infecção. Porém não se sabe a extensão do seu poder de transmissão, nem seu real poder de agressão e morte.
POR QUE ESSE SUPERVÍRUS SURGIU NO MÉXICO?
Poderia ter surgido em qualquer local que tenha criação de porcos com contato com aves e aglomerados humanos. Esse tipo de situação é mais comum no Sudeste Asiático, mas pode ocorrer em qualquer lugar com essas características.
FONTES: DAVI D UIP, INFECTOLOGISTA E DIRETOR DO HOSPITAL EMÍLIO RIBAS; NANCY JUNQUEIRA BELLEI, COORDENADORA DO CENTRO DE PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS DA UNIFESP; STEFAN CUNHA, INFECTOLOGISTA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ.
Um vírus pela história
A presença do influenza é detectada desde os primeiros registros escritos, mas foi a ampliação do seu raio de transmissão, entre animais e destes para o homem, o fator decisivo para as atuais pandemias.
FOTOS: DIVULGAÇÃO / SHUTTERSTOCK
SÉCULO XVI
Foi neste século que o termo pandemia foi aplicado pela primeira vez, em 1580. O vírus da gripe surgiu na Ásia e espalhou-se pela África, Europa e América, causando 8 mil mortes e dizimando algumas cidades.
SÉCULO XVIII
A primeira pandemia deste século começou na Rússia em 1729 e se alastrou pela Europa em seis meses. Em 1781, o vírus voltou a atacar, infectando 30 mil pessoas por dia em São Petersburgo. Calcula-se que 10 milhões adoeceram, mas houve poucas mortes.
SÉCULO XIX
A pandemia de influenza iniciada em 1889 é a primeira a ser descrita como verdadeiramente global, tendo surgido na Rússia e se espalhado em poucos meses para todos os continentes. Morreram em torno de 300 mil pessoas.
SÉCULO XX
1918GRIPE ESPANHOLA Essa pandemia foi mais letal que a Primeira Guerra Mundial: superou 20 milhões de mortos, quase 1,5% da população. O vírus se espalhou a partir da China com enorme rapidez e poder destrutivo. Não havia remédio eficaz, o que aumentava a vulnerabilidade ao vírus.
1957-58 – GRIPE ASIÁTICA
O vírus descoberto na China se espalhou pelo mundo em seis meses, resultando em 1 milhão de mortos. Foi na década de 1950 que a OMS deu início à vigilância epidemiológica do influenza.
1968 – GRIPE DE HONG KONG
Foi na China, também, o ponto inicial de uma pandemia que alcançou meio milhão de pessoas nos países asiáticos, chegando também à Europa, América e continente africano.
1977 – GRIPE SUÍNA
Em maio deste ano, surtos locais de influenza foram relatados em províncias chinesas. Nos meses seguintes, o vírus avançou para países vizinhos, alcançou a Rússia, Europa, América do Norte, Central e do Sul, e chegou à Austrália.
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1997 – GRIPE AVIÁRIA
Surgiu em Hong Kong, infectando rapidamente a população local. Para prevenir a disseminação do vírus, 1,5 milhão de frangos foram sacrificados. O vírus causador da gripe aviária, H5N1, infectou galinhas e foi transmitida para humanos.
FOTOS: DIVULGAÇÃO / SHUTTERSTOCK
SÉCULO XXI
2009 – GRIPE SUÍNA II (A/H1N1)
Considerando-se os anos de ocorrências das grandes epidemias, era esperado que as próximas ocorressem entre 2008 e 2017. A previsão se confirmou em abril de 2009, com a disseminação rápida do A/H1N1, que passou de porcos para humanos e rapidamente alcançou o globo terrestre.
FONTE: A HISTÓRIA DA GRIPE, DE JOÃO TONIOLO NETO (DEZEMBRO RDITORIAL).
 http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/74/artigo140045-1.asp
Por Stella Galvão

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21/06/2009 Posted by | Curiosidades, Gripe Suína, Saúde, Textos Biológicos | Deixe um comentário

Número de casos de gripe suína no Brasil chega a 180

O número de casos confirmados de influenza A (H1N1) no Brasil chegou a 180, segundo informou neste sábado um comunicado oficial do Ministério da Saúde.

A nota divulgada hoje informa que foram confirmados 49 novos casos da doença: 25 em São Paulo, 11 no Rio de Janeiro, sete no Distrito Federal, dois no Paraná, dois no Rio Grande do Sul, um na Bahia e um em Minas Gerais.

Segundo o ministério da Saúde, todos os pacientes passam bem. Em todos os casos, as pessoas que tiveram contato com os doentes são monitoradas para avaliar possível contágio.

.São acompanhados no momento 184 casos suspeitos da doença no país.

Confira a lista oficial com os casos abaixo:

Fonte:http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/06/20/ult7403u98.jhtm .

21/06/2009 Posted by | Gripe Suína, Saúde, Textos Biológicos, Vírus | Deixe um comentário

Conheça o poder das cores de uma salada

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     Para cada grupo de cor, uma propriedade essencial ao corpo humano. A Salad Creations, a maior rede de saladas do mundo, conta com diversas sugestões para quem quer manter a forma sem abrir mão do sabor. Deliciosas e nutritivas, as saladas comercializadas na rede são preparadas na hora por “salads chefs” com ingredientes selecionados e fresquinhos.

     Reconhecidas pela apresentação exuberante, as saladas também chamam a atenção pelo colorido dos alimentos utilizados. “A apresentação dos pratos é um convite ao consumo, além de um deleite para o organismo”, explica Débora Sorgi, nutricionista da rede Salad Creations, que acrescenta: “Cada grupo de cores dos alimentos possui elementos importantes para o bom funcionamento do organismo e a ingestão semanal de cada uma colabora para uma vida mais saudável”, diz. A ingestão de alimentos ricos em elementos com princípios ativos é capaz de trazer benefícios ao organismo e também prevenir doenças. .

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         Para auxiliar na hora de escolher os ingredientes para montar uma salada colorida e saudável, a Salad Creations preparou um descritivo das cores. “Assim, o consumidor sabe exatamente aquilo que está ingerindo e a importância de cada propriedade para seu corpo”, explica a nutricionista.

SAÚDE EM CORES

Vermelho:
A cor avermelhada está presente nos alimentos devido ao licopeno, um pigmento que atua como antioxidante celular. Entre as opções de alimentos nessa colocação estão o tomate, a beterraba e o pimentão vermelho.

– Amarelo e laranja:
A cor amarelada é decorrente da presença do betacaroteno. Também conhecido como pró-vitamina A, a substância atua como antioxidante contra radicais livres e na manutenção dos tecidos e dos cabelos, além de beneficiar a visão noturna e melhora a imunidade. Neste grupo de cores os destaques são: abacaxi, manga, laranja, milho, cenoura e damasco.

– Verde:
A cor dos alimentos verdes é resultante da clorofila, conhecida como um potente energético celular e desintoxicante corporal. Os principais representantes dos alimentos nesta cor são: todas as folhas verdes, o pepino e a salsa.

– Roxo:
Alimentos nas tonalidades roxa, preta ou azulada contêm antocianina, possuem um tipo de pigmento ligado à presença da vitamina B1. Conhecida como a vitamina da disposição, é essencial para a transformação dos carboidratos e outros nutrientes ingeridos em energia. Entre seus benefícios está o aumento da disposição mental e a manutenção do funcionamento normal do sistema nervoso, dos músculos e do coração. Neste grupo estão a alcachofra, a cebola roxa e a azeitona preta.

– Branco:
A cor branca é resultante da flavina, indicativa de alimentos ricos em minerais, como cálcio e fósforo – auxiliam- na manutenção dos ossos e dentes, carboidratos – e vitamina B6, que favorece a respiração das células e ajuda no metabolismo das proteínas. Entre os alimentos do grupo destacam-se o alho, a cebola, o champignon, a batata e o palmito.

– Marrom:
As nozes e a semente de girassol são os grandes representantes deste grupo. São excelentes fontes do mineral selênio e de vitamina E, ambos dispõem de funções antioxidante, vasodilatadora, anticoagulante, além de auxiliar no combate à fadiga.

– Sobre a Salad Creations:
Especializada em saladas, a Salad Creations foi criada em 2004 na Flórida e rapidamente se espalhou pelos EUA. No Brasil está em operação desde dezembro de 2007 e conta com lojas instaladas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba, além de unidades em processo de abertura em diversas cidades. Com uma proposta inovadora de alimentação saudável, a rede oferece mais de 40 opções de ingredientes frescos para montagem do prato em saladeiras especiais, além de 15 tipos de molho, opções de complemento como queijos e carnes e wraps frescos e um exclusivo cardápio de sopas.


Fonte: http://vivendoleve.blogtv.uol.com.br/2009/05/27/conheca-o-poder-das-cores-de-uma-salada
Mais informações no site: www.saladcreations.com.br

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21/06/2009 Posted by | Curiosidades, Saúde, Textos Biológicos | Deixe um comentário

Aprenda a combinar nutrientes

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      Todas as substâncias presentes nos alimentos interagem entre si. E, quando isso acontece, elas podem melhorar ou impedir seu aproveitamento pelo organismo
       Imagine a cena. Na hora do almoço há diversas opções de alimentos naquele restaurante self service. E, para montar um prato saudável e saboroso, você decide incluir um pouco de cada um deles. Folhas verdes, legumes, peixes, produtos integrais e, claro, frutas, para a sobremesa. Afinal, o organismo se encarrega de absorver todos os nutrientes, certo? É aqui que está o X da questão.
Essas combinações ingeridas durante a refeição contêm substâncias que interagem entre si, às vezes para o bem, outras nem tanto.

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       A nutricionista Ana Paula Gines Geraldo, responsável técnica pelo Laboratório de Técnica da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), explica que nem todos os nutrientes presentes no alimento são absorvidos na quantidade em que são consumidos. “Eles passam por várias interações durante a digestão que influenciam de maneira positiva ou negativa na sua absorção”, explica.
SUBSTÂNCIAS EM AÇÃO
      A quantidade de determinado nutriente que está disponível para ser absorvido pelo corpo, na forma em que ele é mais bem aproveitado, é chamada de biodisponibilidade. De maneira mais simples, ela nada mais é do que a capacidade de a substância entrar na célula e cumprir a sua função.
     “O alimento inicia a digestão na boca e vai para o estômago, onde fica diluído no suco gástrico. Depois chega ao intestino, local em que acontece a absorção da maior parte dos nutrientes”, esclarece Maria Cecília Corsi, nutricionista especialista em Clínica Nutricional e Dietética e diretora da Essencial Light.
     O principal motivo pela interação entre os nutrientes é a competição pelo sítio (local) de absorção, em que eles brigam pelo mesmo espaço. Outras possíveis causas são os complexos formados pelas substâncias (que podem aumentar ou diminuir a absorção) e a competição pela mesma célula que os transporta para o intestino.
Na interação benéfica, um nutriente favorece a absorção intestinal e o aproveitamento de outra substância
COMO MISTURAR
     Quando eles interagem, os resultados podem ser tanto positivos quanto negativos para a saúde. Para entender a diferença, as interações benéficas são aquelas em que determinado nutriente favorece a absorção intestinal, transporte, utilização e armazenamento da outra substância. Já na negativa, o corpo absorve menos do que faria se esses nutrientes fossem consumidos separadamente. Dessa forma, enquanto alguns turbinam a ação de certas substâncias, outros não deixam que o corpo o aproveite para as funções do organismo.
Antes de eliminar os alimentos que podem ajudar nessa missão, VivaSaúde lista os nutrientes e suas combinações do bem, para você não errar mais na escolha:
FUSÃO DE IMAGENS: HELTON GOMES
Ferro (feijão) + vitamina C (laranja)
      A popularidade da dupla feijoada com laranja não é à toa. Essa é, de longe, a combinação mais conhecida, justamente por trazer bons resultados para a sua saúde. “Especialmente em pacientes com anemia. No tratamento é recomendado que eles consumam suplementos com as duas substâncias, além de aliar a ingestão de alimentos que as contenham”, explica a nutricionista Daniela Jobst, diretora da NutriJobst.
Segundo a nutricionista Ana Paula, o consumo da vitamina C (ácido ascórbico) aumenta o aproveitamento do ferro não-heme (aquele que é fornecido pelos vegetais) porque o mantém em sua melhor forma de absorção. Por essa razão, é tido como um estimulante da absorção do mineral. Outra sugestão para unir as duas ações é beber suco de laranja no almoço, em que seja consumido feijão. O abacaxi de sobremesa também é uma alternativa.
FUSÃO DE IMAGENS: HELTON GOMES
Vitamina A (cenoura) + ferro (feijão)
      O melhor aproveitamento do ferro acontece porque a vitamina A se une a ele durante a digestão e forma um complexo solúvel, impedindo, assim, que ele se junte a outras substâncias que poderiam prejudicar sua digestão.
A lista de fontes de vitamina A vai além. Podem ser incorporados à alimentação a gema do ovo, damasco, pêssego e as hortaliças de coloração alaranjada (abóbora, cenoura e pimentão amarelo) e verde- escura (acelga, agrião, almeirão, couve, pimentão verde e rúcula). O espinafre é uma boa pedida, já que contém ambos os nutrientes.
Vitamina A (cenoura) + vitamina E (soja)
      Se uma vitamina sozinha é pra lá de benéfica à saúde, o que dizer de duas juntas? Pois é isso mesmo o que acontece: as propriedades nutricionais ganham uma força a mais. Com essa combinação, a vitamina A é mais bem absorvida pelo organismo, pois a vitamina E possui efeito antioxidante sobre os lipídios (gorduras) que a transportam. O resultado são olhos mais protegidos e sistema imunológico funcionando a todo vapor.
Ana Paula Geraldo é quem indica os campeões de vitamina E, pra começar agora a combinação. Anote e não se esqueça de incluí-los no cardápio: cereais como gérmen de trigo, soja, arroz, algodão, milho, girassol e todos os óleos feitos à base deles; amêndoas, nozes e a castanha-dobrasil (a antiga castanha-do-pará).
O estado nutricional do indivíduo atrapalha o aproveitamento das substâncias. Uma mulher grávida, por exemplo, absorve mais nutrientes que uma não-gestante
FUSÃO DE IMAGENS: HELTON GOMES
Cálcio (leite) + vitamina D (manteiga, gema de ovo, sol)
     A vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino delgado (duodeno e jejuno), em aproximadamente 30% a 40%. “A alimentação com vitamina D ainda ajuda os rins a eliminar o mineral, uma forma eficiente de prevenir a formação de cálculos no órgão”, explica Solange de Oliveira Saavedra, nutricionista e gerente técnica do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo e Mato Grosso do Sul (CRN-3). Para abastecer o corpo de cálcio, iogurtes, queijos brancos, tofu e aveia são opções ao leite. Já para a vitamina D potencializar seu efeito, não há essa mesma variedade. As fontes da substância que podem ser ingeridas para esse fim são limitadas. “Os melhores fornecedores nesse caso são os óleos de fígado e peixe e também o próprio fígado, manteiga e gema de ovo. A exposição ao sol é uma ótima forma de conseguir boas doses dessa vitamina”, lista Solange. Lembre-se: para o efeito desejado, dez minutos de luz solar são suficientes.
FUSÃO DE IMAGENS: HELTON GOMES
 Gorduras (azeite) + vitamina K (brócolis) ou licopeno (tomate)
    Quem acha que gorduras são somente aquelas que fazem um tremendo mal à saúde, especialmente a do coração, precisa rever seus conceitos. Mas é claro que quando se fala nelas são as do bem, como as mono e poli-insaturadas. Além de serem benéficas em diversas funções corporais, elas permitem que uma quantidade maior de vitamina K, essencial para a coagulação do sangue, seja incorporada ao organismo.
   Os alimentos fontes dessa vitamina são as folhas verdes, como brócolis, repolho, couve e alface, além de nabo, fígado e gema de ovo.
Outra substância favorecida com a ingestão de gorduras é o licopeno, presente em alimentos de tom avermelhado como framboesa, morango, melancia e tomate. Uma dica da nutricionista Daniela Jobst é acrescentar azeite ao molho de tomate, naquela típica macarronada de domingo.
Além da alimentação
   
   Não basta aprender a combinar os nutrientes, é preciso atentar para outros fatores relacionados às interações negativas. O estado nutricional do indivíduo é um dos problemas para o aproveitamento das substâncias. Por exemplo, uma mulher grávida absorve mais nutrientes que uma não-gestante, enquanto o idoso perde mais, já que não possui a mesma quantidade de enzimas digestivas de um adulto jovem. A microbiota intestinal precisa funcionar adequadamente, afinal a absorção das substâncias acontecerá no próprio intestino. Doenças metabólicas (como obesidade e diabetes tipo 2), assim como antibióticos, antiácidos e drogas para perda de peso também mexem com as funções orgânicas, atrapalhando a ação de vitaminas e minerais.
Evite a perda do:
 
     Cálcio. Falta de cálcio resulta em um tremendo mal para os ossos, podendo levar a osteoporose. E o aproveitamento do mineral fica comprometido quando o ferro entra em ação. “Os dois nutrientes disputam a absorção no organismo e, nesse caso, a competição será mais favorável ao cálcio”, analisa a nutricionista Solange Saavedra. O melhor é deixar para consumir as fontes de cálcio fora das refeições principais (almoço e jantar).
    Cobre. “O excesso de zinco prejudica a absorção do cobre por competirem pela mesma proteína na mucosa intestinal”, explica Karine Daud, nutricionista da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-Estar. O cobre é utilizado pelo organismo na síntese da hemoglobina e do hormônio da adrenalina e na formação de tecidos. Atente-se para não misturar carnes bovinas, aves, leite e derivados (fontes de zinco) com vísceras (fígado e rim), nozes, frutas secas e cereais integrais (que contêm cobre).
    Zinco. Esse micronutriente forma uma barreira protetora no organismo contra gripes e resfriados e ajuda no desenvolvimento do aparelho reprodutor. Mas, para não prejudicar seu trabalho, é preciso consumir ferro e cálcio nas quantidades recomendadas (8 g para o primeiro e 1 g para o segundo). Outra substância que, quando consumida em excesso, elimina o zinco é o ácido fólico, presente no fígado, abacate e brócolis. O jeito, então, é apostar no consumo adequado (11 g) de zinco, investindo em ostras, carnes vermelhas magras, iogurtes e cereais enriquecidos com o mineral.
    Ferro. O oxalato, substância presente na beterraba, no espinafre e na batata-doce também diminui a absorção do ferro não-heme. Já os taninos, encontrados no chá mate e preto, prejudicam apenas a absorção do ferro heme.
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/73/artigo132160-1.asp
Por: Sílvia Dalpicolo

21/06/2009 Posted by | Curiosidades, Fisiologia, Saúde, Textos Biológicos | Deixe um comentário